terça-feira, 22 de maio de 2018

Alckmin pode atrair a maior parte do apoio do centro político, diz Freire

Roberto Freire defende apoio do PPS a Alckmin

Humberto Domiciano | Diário do Grande ABC 

Presidente nacional do PPS, Roberto Freire defendeu que a sigla faça parte da coligação do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), que deve disputar a Presidência da República.

Freire acredita que Alckmin é o nome que pode atrair a maior parte do apoio do chamado centro político. “Estou trabalhando forte para que esse espaço seja preenchido pelo Alckmin, que é o melhor candidato para o momento do Brasil. A sociedade começa a se preocupar porque precisa de alguém que supere as divisões, a intolerância e a discussão política sem limites. O PT foi responsável por isso, mas não é momento de imaginar revanche e sim de superação”, comentou.

O popular-socialista prosseguiu nos elogios a Geraldo Alckmin, que é presidente nacional do PSDB. “A personalidade dele é adequada para isso, é uma pessoa de diálogo. Não cultiva inimizades. Quando ele era oposição a Dilma [Rousseff, ex-presidente da República, PT] era o governador que melhor a tratava. Fizemos indicativo [do apoio] e estamos trabalhando para consolidar uma boa aliança, o Brasil precisa disso”, continuou o dirigente.

O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) foi destacado para formular as políticas de Educação do programa de governo do tucano.

Em 1989, Roberto Freire concorreu à Presidência, pelo PCB, e ficou na oitava posição, com 769.123 votos. Três anos depois, uma dissidência do partido deu origem ao PPS. Nas eleições de 1994, o partido recém-criado fez parte da coligação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No pleito seguinte, em 1998, a legenda teve o ex-governador do Ceará Ciro Gomes, como candidato. Ciro também concorreria ao cargo em 2002.

Já no ano de 2006, o partido ofereceu apoio a Geraldo Alckmin e estenderia a adesão na disputa de 2010, ao senador José Serra (PSDB). Em 2014, o partido fez parte da chapa de Marina Silva (Rede).

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